Digital, Cor
2025, Armona. Observamos, escutamos e registamos tudo o que acontece: as casas de pescadores, as ruas de areia, o vai e vem das marés e a vida sazonal que transforma o lugar ao longo do ano.
Pouco a pouco, o quotidiano da ilha revela-se, permitindo que o filme se construa com ela. Este é um objeto em construção, que se vai fazendo à medida que a ilha se deixa filmar. Armona é um lugar de contrastes, no inverno um território quase deserto, no verão um labirinto de vida e de vozes. Uma ilha sem carros, onde o tempo parece abrandar.
TIAGO MOURA
Tiago Moura (1985) dedica-se ao cinema e às artes visuais, com particular enfoque em vídeo e fotografia, sob criação coletiva. Entre os filmes realizados, destacam-se: ‘muro é um muro é um muro é um muro’ (2022), ‘Onde as oliveiras crescem os homens não morrem’ (2017) e ‘Como semear uma colmeia?’ (2017). Com a Associação Terceira Pessoa, co-criou a instalação multidisciplinar ‘Uma linha é um ponto que passeia’ (2019) e ‘Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...’ (2022). No Arquivo Municipal de Fotografia de Lisboa, estreou em 2024 o filme ‘Aro’.Atualmente, documenta o processo criativo do projeto de rádio RadioATIVIDADE, desenvolvido no estabelecimento prisional da Guarda e promovido pela Associação Terceira Pessoa.
